Ricardo Feitosa, Bruno Francisco e Antônio Diaguir |
Três suspeitos dos nove envolvidos no sequestro do menino Pedro Paulo (5 anos), foram apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP MA), durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (11), em Imperatriz.
Entre os detidos, estão: Bruno Francisco; Antônio Diaguir, considerado pela SSP como o mentor intelectual do crime; e Ricardo Feitosa, identificado como um ex-funcionário do pai do menino, conhecido por Ricardo Feitosa, que seria a mesma pessoa que teria invadido a casa da família e levado o garoto, no último dia 27 de junho. Outros dois suspeitos também estão presos, mas ainda não foram apresentados. Quatro pessoas ainda estão foragidas.
O local do cativeiro de Pedro Paulo foi desvendado pela Polícia, por meio de monitoramento, após o pagamento do valor de R$500 mil, exigido pelos sequestradores. Cem mil reais já foram resgatados. O Secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes disse, em coletiva, que a polícia já tinha conhecimento do local exato do cativeiro de Pedro Paulo, mas para não comprometer as investigações, a informação não foi divulgada. O que foi divulgado, até o momento, é que o menino foi mantido refém no Estado do Tocantins.
O líder da quadrilha seria procurado em 18 Estados e teria cerca de 10 mandados de prisão. E a suspeita de que a babá de Pedro Paulo tivesse participado do crime foi negada.
“O delegado que coordenou a operação já possuía a linha de investigação definida, sabia do local do cativeiro, mas a prioridade sempre foi preservar a vida da criança”, disse o Secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes.
Para manter a comunicação com a família do menino, os sequestradores utilizaram chips telefônicos e bilhetes. O uso de chips foi criticado pelo Secretário Aluísio Mendes e pelo delegado Francisco de Assis em função da facilidade em se obter uma habilitação telefônica.
“Basta ter um CPF válido para que um chip seja cadastrado e habilitado. A quadrilha utilizou o artifício para a comunicação e quando conseguíamos interceptar um chip, eles já estavam utilizando outro”, disse o delegado Francisco de Assis.
Assim que o sequestro foi divulgado, os pais de Pedro Paulo disseram à imprensa que o menino possuía tolerância à lactose. Durante a coletiva, Aluísio Mendes disse que a alimentação do menino foi readaptada enquanto foi feito refém.
O promotor de justiça Joaquim Júnior, que participou da coletiva, caracterizou os criminosos como ‘gananciosos e sem escrúpulos’.
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