Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Desfecho do sequestro: Três suspeitos foram apresentados pela Secretaria de Segurança

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Desfecho do sequestro: Três suspeitos foram apresentados pela Secretaria de Segurança

Ricardo Feitosa, Bruno Francisco e Antônio Diaguir

Três suspeitos dos nove envolvidos no sequestro do menino Pedro Paulo (5 anos), foram apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP MA), durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (11), em Imperatriz.

Entre os detidos, estão: Bruno Francisco; Antônio Diaguir, considerado pela SSP como o mentor intelectual do crime; e Ricardo Feitosa, identificado como um ex-funcionário do pai do menino, conhecido por Ricardo Feitosa, que seria a mesma pessoa que teria invadido a casa da família e levado o garoto, no último dia 27 de junho. Outros dois suspeitos também estão presos, mas ainda não foram apresentados. Quatro pessoas ainda estão foragidas.

O local do cativeiro de Pedro Paulo foi desvendado pela Polícia, por meio de monitoramento, após o pagamento do valor de R$500 mil, exigido pelos sequestradores. Cem mil reais já foram resgatados. O Secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes disse, em coletiva, que a polícia já tinha conhecimento do local exato do cativeiro de Pedro Paulo, mas para não comprometer as investigações, a informação não foi divulgada. O que foi divulgado, até o momento, é que o menino foi mantido refém no Estado do Tocantins.

O líder da quadrilha seria procurado em 18 Estados e teria cerca de 10 mandados de prisão. E a suspeita de que a babá de Pedro Paulo tivesse participado do crime foi negada.

“O delegado que coordenou a operação já possuía a linha de investigação definida, sabia do local do cativeiro, mas a prioridade sempre foi preservar a vida da criança”, disse o Secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes.

Para manter a comunicação com a família do menino, os sequestradores utilizaram chips telefônicos e bilhetes. O uso de chips foi criticado pelo Secretário Aluísio Mendes e pelo delegado Francisco de Assis em função da facilidade em se obter uma habilitação telefônica.

“Basta ter um CPF válido para que um chip seja cadastrado e habilitado. A quadrilha utilizou o artifício para a comunicação e quando conseguíamos interceptar um chip, eles já estavam utilizando outro”, disse o delegado Francisco de Assis.

Assim que o sequestro foi divulgado, os pais de Pedro Paulo disseram à imprensa que o menino possuía tolerância à lactose. Durante a coletiva, Aluísio Mendes disse que a alimentação do menino foi readaptada enquanto foi feito refém.

O promotor de justiça Joaquim Júnior, que participou da coletiva, caracterizou os criminosos como ‘gananciosos e sem escrúpulos’.

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