Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), 3.782 novos casos de hanseníase são registrados por ano no Maranhão. O estado apresenta o quarto maior índice do país. Para combater a doença, a SES apresentou ontem aos municípios participantes do projeto de combate à hanseníase (Integranhs – Mapa TOPI – Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí) os resultados da análise do quadro da hanseníase no Maranhão.
O projeto, que é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e apoiado pelo Ministério da Saúde (MS), apontou várias adaptações para o combate à doença no estado.
O Maranhão integra uma das 10 áreas mapeadas pelo MS como de maior incidência de hanseníase no Brasil, sendo considerado hiperendêmico. A Região Tocantina concentra o maior número de casos da doença, que acomete, principalmente, homens.
Entretanto, a chefe do Departamento de Epidemiologia da SES, Léa Márcia Melo da Costa, chama atenção para o fato de muitos menores de 15 anos estarem contraindo a hanseníase. “Proporcionalmente falando, a população de até 15 anos que apresenta a doença é maior que o total de adultos. Isso significa dizer que muitos adultos doentes não fazem o tratamento e contaminam seus filhos, por exemplo”, afirmou. Para aumentar a cobertura dos casos de hanseníase, a SES apresentou os resultados da análise do quadro da Hanseníase no Maranhão.
O levantamento faz parte do Mapa TOPI, um projeto surgido em 2008 depois de uma proposta feita por um grupo de pesquisadores ligados à UFC para criar uma ferramenta para estudar os aspectos epidemiológicos, clínicos, psicossociais e operacionais da doença nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí
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