Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Perigo constante na Praça João Lisboa

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Perigo constante na Praça João Lisboa

Com duas agências bancárias, oito bancas de revistas, farmácias e estabelecimentos comerciais diversos, a área da Praça João Lisboa é um dos pontos mais visados por bandidos no centro de São Luís. A falta de segurança no local provoca reclamações de quem trabalha e mora nos arredores. Eles afirmam que evitam sair de casa aos domingos, pois é quando acontece o maior número de assaltos a pessoas e tentativas de invasões a casas.

Concinete Chaves, moradora da Rua da Paz há mais de 20 anos, já teve a casa quase invadida duas vezes em um ano. Para evitar a ação de bandidos, ela e os demais moradores da área precisam reforçar as trancas das casas. “Os casarões abandonados facilitam a ação dos bandidos. Eles usam os prédios para chegar até nossas casas e se escondem neles após praticarem algum crime”, denunciou.

Dono de uma banca de revistas na calçada da Avenida Magalhães de Almeida, que passa pela praça, João Mendes é o único que abre aos domingos, mas por segurança deixa apenas uma das portas da banca aberta para vender apenas jornais. “Fico aqui no máximo até o meio-dia e não vendo nada além de jornais. Aqui é muito arriscado. Até as missas na Igreja do Carmo só acontecem se houver uma viatura estacionada na praça e um policial em cada um dos lados da escadaria”, afirmou.

Na noite de quinta-feira, 18, bandidos tentaram arrombar os caixas eletrônicos da agência do banco Santander, localizada na Praça João Lisboa. Eles foram surpreendidos por uma viatura da Polícia Militar no momento em que agiam. Eles fugiram e foram perseguidos. Houve troca de tiros e o carro, um Gol cinza de placas HPY-8803, foi localizado no Bairro de Fátima. Os policiais apreenderam o carro e os equipamentos utilizados para prática do crime. O bando fugiu sem levar o dinheiro do caixa eletrônico.

“Para resolver a questão da segurança no Centro, além de investirem em policiamento, é preciso melhorar a infraestrutura. A iluminação é precária à noite e estes casarões abandonados só servem de esconderijo”, reclamou Concinete Chaves.


*de O Estado do Maranhão