Há tempos os e-mails deixaram de passar segurança a usuários. Atualmente, criminosos usas de táticas ousadas para cometer os delitos. Segundo uma pesquisa feita pela Symantec, empresa do ramo tecnológico, cerca de 22 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes por meio de e-mails somente no último ano. O Brasil ocupa a quarta posição no ranking de regiões que sofreram com os chamados cibercrimes, atrás apenas dos Estados Unidos, da China, e, do continente Europeu. A pesquisa relata ainda, que os cibercrimes já causaram um prejuízo estimado em U$ 113 bilhões de dólares em todo mundo. No Brasil, o prejuízo chegou a R$ 18,32 bilhões de reais. Especialistas relatam que as pessoas têm ciência dos ricos, mas, não tomam as devidas precauções.
Em São Luís, diversas pessoas receberam um e-mail, um tanto quanto inusitado. Sem possuir carteira de habilitação, os usuários receberam um comunicado de um e-mail que seria do Detran, informando que o destinatário teve por motivo de perda de 21 pontos ou mais no prazo de 12 meses, sua carteira nacional de habilitação suspensa no sistema do Detran. O e-mail informa ainda, que o destinatário teria que comparecer a uma agência do Detran para a entrega da carteira de motorista no prazo de 10 dias a contar do recebimento da notificação, e, para saber o endereço teria que baixar um arquivo anexo.
Fabio Henrique Silva Silva, morador do Centro, em São Luís, foi um dos que receberam o e-mail com o comunicado que seria do Detran. “Abro meu email, e tá lá este comunicado, e, eu que nem carteira de motorista tenho, disse. Tânia Alves relatou com indignação que também recebeu o email. “Recebi este e-mail, mas, não possuo Carteira de Habilitação”.
Em nota a assessoria de imprensa do Detran-MA comunicou que não utiliza e-mails para informar aos usuários sobre questões relacionadas a infrações, e nem sobre suspensão de Carteira Nacional de Habilitação. Sobre estes procedimentos, o usuário é notificado por meio de documentação enviada pelos Correios, no seu endereço cadastrado junto ao Detran-MA.
Com texto de Heider Matos, de O Estado.