domingo, 30 de junho de 2013
População ateia fogo a quadriciclo da Polícia Militar
Sob pressão, governos reduzem tarifas e deixam as contas para depois
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Família de traficantes é presa com 550 Kg de maconha em Presidente Dutra
Líder de quadrilha de traficantes é preso por baderna em protestos
Justiça condena autor de homicídio na Euromar
Três pessoas morrem em colisão entre uma van e um caminhão na BR-316
Governo eleva IPI para linha branca e móveis
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Raposa, BR 135 e Vinhais com protestos
"Loira fatal" é despejada de apartamento no Renascença
"Manifestação que não acaba mais"
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Senado aprova projeto que torna corrupção crime hediondo
STF manda prender deputado condenado pela primeira vez
Avenida dos Portugueses é novamente interditada por moradores
Manifestantes realizaram protestos no bairro da Cohab
As manifestações iniciadas no fim desta tarde de terça-feira (25), no bairro da Cohab, causaram transtornos no trânsito ontem à noite. De acordo com informações da Mirante AM, houve, também, tentativas de depredaão aos ônibus que circulavam pela região.
O protesto fez o trajeto da Forquilha até o bairro São Cristovão. O grupo se reuniu nas proximidades da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em seguida, os manifestantes iniciaram os protestos na rotatória da Cohab.
Notícias da região tocantina
Criança morre afogada em balde
Cocaína é apreendida em Imperatriz
Mecânico morre esmagado por macaco hidráulico
terça-feira, 25 de junho de 2013
Não aguentaram a pressão: Deputados arquivam PEC 37
Para quem pensa em ser candidato a presidente...
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Confronto entre policiais e manifestantes na Cohama
Manisfestantes tem confronto com polícia em protesto na Assembleia
Os manifestantes que estavam em frente à Assembleia Legislativa se dispersaram logo depois do confronto violento com a cavalaria e a Tropa de Choque da Polícia Militar. De acordo com testemunhas, a Polícia partiu para cima dos manifestantes sem motivos, jogando bombas de gás lacrimogênio, batendo com o cassetete e jogando spray de pimenta. Somente após o início da repressão por parte da polícia, algumas pessoas começaram a revidar com pedradas e bombas de murrão.
Governadora encaminha pleitos do Maranhão em reunião com Dilma Rousseff
Prefeito de Arari é cassado
Pedreiro é condenado pelo júri popular a 17 anos de reclusão
Dilma quer plebiscito por reforma política
Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011 -- foi sobre sobre a divisão do Estado do Pará, que foi rejeitada.
"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:
1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;
2 - pacto pela reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;
3 - pacto pela saúde: quando não houver médicos brasileiros, seria feita a "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país. "Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";
4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;
5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".
A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.
A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.
"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos.
Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.
Após os anúncios, a presidente começou, de fato, a reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos das capitais.
Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última sexta, Dilma disse que anunciaria um pacto com governadores e prefeitos pela melhoria dos serviços públicos. "Esta mensagem [das ruas] exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar. Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos."
Reunião com o MPL
Antes de se encontrar com os governadores, Dilma esteve reunida com integrantes do MPL (Movimento Passe Livre), que organizou os protestos pela revogação do aumento na tarifa em São Paulo.
Os integrantes do MPL, ao sair da reunião, disseram que "a luta continuará" até o governo apresentar medidas concretas para reduzir a tarifa de transporte público no país. "Foi importante para iniciar um diálogo, mas a luta pela tarifa zero continua até haver medidas concretas neste sentido", afirmou Mayara Vivian. "A presidente reconheceu o transporte como direito social e a gente vai cobrar isso".
Após a reunião com o MPL, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, reconheceu que o transporte público no Brasil é de má qualidade.
Antes da reunião de hoje, o MPL divulgou nesta segunda-feira (24) umacarta aberta à presidente Dilma Rousseff, na qual criticam o tratamento dispensado pelo governo federal aos movimentos sociais e criticam a "máfia dos transportes".
"Ficamos surpresos com o convite para esta reunião. Esse gesto de diálogo que parte do governo destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão", diz a carta.
Manhã de manifestações
São Luís teve protestos em três pontos na manhã desta segunda-feira (24). Foram interditados dois trechos da BR-135 -- um na Avenida dos Portugueses e outro na zona rural de São Luís -- além da Rotatória do Anel Viário, no Centro.
Cerca de 50 moradores interditaram um trecho da BR-135, na Av. dos Portugueses, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (24). A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal no Maranhão (PRF-MA).
A avenida foi interditado nos dois sentidos e o trânsito ficou parado no local. O bloqueio impediu a ciculação de veículos tanto no sentido do Centro de São Luís quanto no sentido da Área Itaqui-Bacanga.
De acordo com o líder comunitário Zequinha do Gapara, os moradores da região querem melhorias nas áreas de saúde, educação, transporte público e infraestrutura.
"O que a gente quer é alertar as autoridades para o que vem acontecendo aqui na área Itaqui-Bacanga. Sofremos demais. Falta segurança. Há poucos dias teve a morte de um amigo nosso, o delegado prendeu o suspeito e, no outro dia, ele tava solto. Há poucos dias, uma pessoa estava cortando os moradores aqui na rua e também foi solto. Isso aí revolta a comunidade. Todo o Brasil hoje pede seguranca, transporte de qualidade e a área Itaqui-Bacanga também quer", explicou.
"Não tem baderna. O povo quer justiça, transporte de qualidade. São inúmeros buracos. A Área Itaqui-Bacanaga é a que mais arrecada importos em São Luís. O povo está começando a tomar consciência dos fatos e não está mais como era antes. Jovens, idosos estão indo para as ruas para clamar pelos serviços básicos do cidadão. Se precisar, vamos ficar o dia inteiro aqui", avisou Zequinha.
As manifestações, que ocorreram próximas à Ponte do Estreito dos Mosquitos, bloquearam a única via de entrada e saída da capital maranhense por cerca de quatro horas. A interdição atingiu as áreas do Distrito Industrial, Vila Embratel e Vila Maranhão. O local foi liberado por volta de 11h.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, o manifestante José Domingos explicou o motivo do protesto na zona rural. "Nós reivindicamos, saúde, educação, transporte, segurança. Prefeito e governadora esqueceram a Zona Rural. Nós não temos uma ambulância. Não temos transporte porque os empresários é que mandam", disse.
Um grupo também ocupou a Rotatória do Anel Viário, no Centro de São Luís. O protesto cobrou a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), assunto amplamente discutido durante as eleições do ano passado. Além disso, os manifestantes pediram também o Bilhete Único e melhorias nas condições de transporte público em geral. O trânsito ficou parado no local por cerca de três horas, mas já voltou ao normal.
As informações são do G1 Maranhão.
Sete pessoas são presas depois de atos de vandalismo em banco
Manifestações estão marcadas para a semana em São Luís
Governo lamenta morte do jornalista Reinaldo Barros
Ministério Público também vai às ruas protestar
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 37 parece ter se consolidado como a nova grande causa das passeatas no Brasil. Foi o tema principal da marcha feita em São Paulo no sábado e também nas do Rio de Janeiro e Porto Alegre neste domingo. O que é curioso nas passeatas - que transcorreram de maneira pacífica - foi a participação muito ativa do Ministério Público Federal. O órgão não só esteve presente nas manifestações, como organizou uma delas e também convocou 'tuitaços' contra a PEC37 na internet.