Fotos: Douglas Pinto |
E não foi no século XV. Foi ontem, no São Cristóvão. Huyara Gonçalves, de 24 anos, e Amanda Mateus, de 32 anos, foram agredidas por estarem exercendo o direito de serem livres.
O pedreiro Manoel Silva Reis, de 45 anos (com mente mais velha ainda - sem desrespeito ao tempo cronológico), por machismo, as assediou. Talvez em uma cena comum da falta de decoro dos homens com relação a pessoas desconhecidas.
Depois da constrangedora cena passada, existem algumas situações não esclarecidas. Pelo menos, não entendidas. Contudo, as reações finais foram as piores possíveis. Um jogo semântico: o pedreiro jogou pedras no casal.
Amanda teve ferimentos na cabeça, e Huyara em uma das mãos e nas pernas. Manoel foi preso, encaminhado para a delegacia. Talvez ainda pensando que estava com razão.
O casal acusa um ataque espontâneo. Ele acusa que foi derrubado da bicicleta, e esboçou essa reação.
Uma testemunha afirmou que a cena teve um cerne mais cômico. Ele teria tentado passar a mão em uma, porém, desastrado, se desequilibrou e caiu. Esbravejou um "vem cá, vagabunda", e atirou duas pedras.
Populares próximos pegaram o pedreiro para uma justiça à base de "taca". Mas, curiosamente, a polícia chegou rápido e conteve o rebu.
Manoel não deve ter entendido o motivo de tanta confusão. Afinal, para ele, tentou apenas conquistá-las. À sua maneira.
Porém, desrespeitos do tipo, privam o direito mais primordial das mulheres. De amar, conviver, ter contatos com quem quiser. Por amor, por desejo, por atração... por liberdade.
Porém, desrespeitos do tipo, privam o direito mais primordial das mulheres. De amar, conviver, ter contatos com quem quiser. Por amor, por desejo, por atração... por liberdade.
Por Danilo Quixaba
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