A quantidade de crimes graves contra a humanidade parecem perder o teor de gravidade aqui no Maranhão.
Absurdos e mais absurdos acontecem todos os dias, em todos os momentos... e o anormal passa a ser uma rotina que desgraça a vida de muitos.
Um índio que é morto por ter assassinado e estuprado uma criança de QUATRO ANOS não repercute mais como deveria. Isso não é saudosismo, é uma observação racional.
As constantes mortes dentro de presídios, que são gravíssimas, com maior exposição midiática, parecem ter mais importância lá fora do que aqui. Exemplificando que até o ponto extremo da sociedade - vista com o maior preconceito - está amedrontada e sendo vítima de todas as agressões. Inclusive, sexuais.
O cidadão comum, pai de família, trabalhador, não é a maior vítima. Porém, é o que mais teme. Pode não estar marcado pra morrer por nenhuma facção. Mas está fadado a depender do acaso pra continuar vivendo. Literalmente, ou, apenas em termos de dignidade.