O lavrador Ricardo Pinheiro Pinto, de 53 anos, foi assassinado a marteladas, na manhã de domingo (9), por seu enteado, Francisco dos Santos, de 27 anos, na cidade de Lago da Pedra, distante 319 km de São Luís. Segundo a Polícia Civil, o crime bárbaro que chocou a população local aconteceu na casa da vítima, no povoado Centro do Meio, enquanto ela dormia.
Ainda de acordo com a polícia, a mãe do assassino, Maria Marcelina dos Santos, de 57 anos, disse que o filho matou o padrasto porque sofre de problemas mentais e não havia tomado seus remédios controlados. "Ele jogou os remédios no vaso sanitário e ficou muito agressivo. Eu pedi ajuda de alguns vizinhos, e resolvi amarrá-lo até o dia seguinte", disse a doméstica.
Segundo depoimento da dona de casa, ao chegar da roça, o lavrador encontrou o enteado imobilizado, e o mesmo lhe pediu para que afrouxasse as cordas que prendiam suas mãos, pois sentia dor. "Meu marido atendeu ao pedido do meu filho e afrouxou as cordas. Durante a noite ele revezou o sono comigo, pois um de nós tinha que vigiá-lo", revelou a viúva.
Cansaço - Durante a madrugada, porém, o casal foi tomado pelo cansaço e não suportou se manter acordado para vigiar Francisco dos Santos, que conseguiu se desprender das amarras e cometer o crime. "Acordei com o barulho. Quando me dei conta, meu filho já estava batendo com o martelo na cabeça do meu marido, que estava debruçado na cama", acrescentou a mulher.
Vendo o companheiro de mais de 15 anos ensanguentado, a dona de casa gritou por socorro e recebeu a ajuda de vizinhos, que ainda chegaram a levar o lavrador para o setor de urgência e emergência do Hospital Municipal de Lago da Pedra. Ricardo Pinheiro Pinto, devido à gravidade dos ferimentos, porém, não resistiu. Francisco dos Santos foi detido em seguida, em casa.
Notícias vindas do município dão conta de que toda a família do lavrador reside atualmente no estado do Pará e que, devido à distância, o corpo do lavrador seria sepultado no povoado Santa Teresa, distante cerca de 15 km da sede Lago da Pedra.
Com informações de O Estado.
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