O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão, em sessão ontem (5), prestou solidariedade à juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal de São Luís, Lewman de Moura Silva, alvo de ofensas nas redes sociais.
A magistrada determinou a soltura de dois dos indiciados como suspeitos de envolvimento no ataque ao ônibus na Vila Sarney, em São José de Ribamar, no dia 3 de janeiro, que culminou na morte da menina Ana Clara.
Após criteriosa análise, os quatro promotores do MP designados para o caso entenderam não haver nos autos provas testemunhais ou materiais da participação dos suspeitos Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva, razão pela qual o Ministério Público não os denunciou.
Ao se manifestar sobre o assunto, o subdelegado geral da Polícia Civil do Maranhão, Marcos Afonso, confirmou que faltaram provas contra os outros dois indiciados no crime em questão.
Em razão da ausência de denúncia do Ministério Público, a juíza expediu o mandado de soltura dos dois suspeitos no dia 23 de janeiro.
O desembargador Jamil Gedeon, autor da manifestação de apoio à magistrada, encampada pelo desembargador Cleones Cunha, ressaltou o fato de o próprio Ministério Público estadual não ter apresentado denúncia contra os dois homens. “Outra atitude não poderia ter a juíza, ela agiu conforme a lei. Nesse sentido, manifestamos nossa solidariedade”, explicou.
Os demais desembargadores presentes na sessão concordaram com o ato de solidariedade à magistrada.
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