Com a paralisação de 100% da frota de ônibus em São Luís, que chegou ao 4° dia nesta sexta-feira (30), é comum ver ciclistas se arriscando em avenidas sem ciclovias para se locomover pela capital maranhense.
O pedreiro José Raimundo Teixeira foi um que precisou pedalar um percurso de aproximadamente 20 quilômetros para chegar ao trabalho. Ele, que mora na Vila Cascavel e trabalha no Calhau, contou que é arriscado transitar por entre os carros.
"Estamos sem ônibus e foi o jeito vir de bicicleta. Não pode é faltar. Tá bem movimentado porque tem muito carro andando. É um pouco arriscado. O pessoal do carro não respeita, fica bem complicado. É fé em Deus e esperar [o fim da greve]", lamentou.
Outro que decidiu ir ao trabalho pedalando foi o servente Manoel. Ele disse ao G1 que normalmente prefere pegar ônibus, mas contou que vem usando a bicicleta para se locomover. "É até bom que eu perco uns quilinhos", brincou.
Vans e ônibus particulares
A doméstica Deusa Cruz mora em São José de Ribamar e trabalha em São Luís. Ela conta que vem pegando van desde o início da greve e que o preço e a lotação variam bastante. "Hoje veio muito cheio. Ontem, eu vim uma parte em pé e outra sentada. Ontem eu paguei mais caro, mas hoje, eu paguei dois reais", explicou.
O prestador de serviços gerais Denilson Soeiro, que mora no Cohafuma e trabalha na Ponta D'Areia, contou que alguns preços são abusivos, o que aumenta os gastos com transporte e complica o orçamento do mês. "Já vi gente cobrando até cinco reais. Desse jeito não dá", reclamou.
Do G1 MA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.