Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: TRT vai aguardar prazo de 10 dias para que partes entrem em acordo

sexta-feira, 30 de maio de 2014

TRT vai aguardar prazo de 10 dias para que partes entrem em acordo


Sem nenhum acordo, a greve dos rodoviários chega ao nono dia e com 100% da frota dentro das garagens entra no quarto dia. O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) determinou a manutenção de, no mínimo, 70% da frota de ônibus na capital para que os usuários não fossem prejudicados. E por não ter acatado essa liminar, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários do Maranhão (Sttrema) vai pagar a multa que chega, aproximadamente, a R$ 576 mil nos 6 dias em que foram confirmados que a frota não alcançou o percentual firmado pelo TRT.

Segundo a assessoria do Tribunal, independente das reivindicações dos rodoviários, a multa continua e o sindicato está ciente de que são 4 mil por hora de descumprimento.

Com relação às futuras negociações entre o Sindicato das Empresas de Transporte do Maranhão (SET), o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários do Maranhão (Sttrema) e a Prefeitura de São Luís, o TRT informa que as partes têm o prazo de dez dias para apresentar contestação ao dissídio coletivo, ou seja, cada uma das partes vai mostrar as razões e propostas já debatidas formalizadas em documento a ser enviado ao Tribunal. O prazo de dez dias obedece a uma norma regimental do TRT, mas antes deste prazo não há nada que impeça que haja acordo entre as partes envolvidas. 

Após receber o documento, o TRT homologa, mas caso isso não aconteça, o dissídio coletivo entrará na pauta de julgamento do TRT.

Questionado sobre a multa, o presidente do Sttrema, Gilson Coimbra fala que não está com medo: “se os empresários se mostram unidos, nós também somos. Apesar da dificuldade do deslocamento, muitos rodoviários compareceram aqui no sindicato. Nós vamos continuar lutando, pois nenhum guerreiro foge a luta.”, afirmou o Gilson.

Mesmo apresentando uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico, foi impossível acontecer um acordo.

De O Imparcial.

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