Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Após viagem ao Maranhão, portuguesa e é assaltada no Terminal Rodoviário, em Teresina

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Após viagem ao Maranhão, portuguesa e é assaltada no Terminal Rodoviário, em Teresina

Algumas imagens do circuito interno do Terminal Rodoviário Petrônio Portela flagraram recentemente um homem com uma pasta debaixo do braço. Nela, estão todos os documentos, passaportes e dinheiro de uma mulher, de 36 anos, que teme ser identificada.

Ela reside em Portugal e após 3 meses de férias no município de Loreto, no Maranhão, na casa de familiares, resolveu voltar de ônibus para Fortaleza, de onde iria embarcar para casa.

A mulher e os dois filhos, um de 6 e uma garotinha de 1 ano esperavam um ônibus da empresa Transbrasiliana quando foi abordada pelo assaltante e teve a sua pasta levada. Sem parentes em Teresina ela teve que dormir no terminal com as crianças.

O caso ocorreu no último dia 31 de julho. A mulher diz que não recebeu auxílio da empresa de ônibus e nem da rodoviária. Ela acredita que dois fatores contribuíram para que o assalto acontecesse: a falta de segurança do terminal e o atraso do ônibus.

Ocorreu um atraso de mais ou menos cinco horas. Se o onibus tivesse cumprido o horário, não teria ocorrido o roubo. Eu preciso da minha documentação para regressar a Portugal. "Eu pretendo processar a empresa de ônibus e talvez a segurança do terminal rodoviário. Ela afirma que está abrigada na residência de um amigo da família."

Um boletim já foi registrado no 10o Distrito Policial e quer apenas todos os seus documentos para voltar a Portugal. "Eu não posso estar aqui na casa de outras pessoas como se fosse um passeio!"

Na empresa ninguém quis se pronunciar, mas uma funcionária afirma que o local está perigoso. “Aqui teve um tiroteio na semana passada. Aqui não tem segurança.

O diretor do terminal não quis gravar entrevista. Os passageiros temem e dizem que o terminal não tem segurança alguma. “A gente não vê segurança aqui. Nó estamos aqui com uma criança, mas a única segurança que temos é a de Deus”, disse uma passageira, que andava com seu filho ainda criança.

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