Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Caso Brunno: Delegado da investigação recebe apoio da ADEPOL

sábado, 18 de outubro de 2014

Caso Brunno: Delegado da investigação recebe apoio da ADEPOL


ADEPOL EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTO E SOLIDARIEDADE AO DR. MÁRCIO FÁBIO DOMINICI, EM RAZÃO DE FATOS VEÍCULADOS SOBRE A INVESTIGAÇÃO DE HOMICÍDIO OCORRIDO NA ÁREA DA 7ª DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL - TURU.

comunicado

 

 

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão – ADEPOL MA, por intermédio de seu Presidente, que a esta subscreve, vem a público ESCLARECER FATOS E MANIFESTAR APOIO INSTITUCIONAL ao Delegado de Polícia Dr. MÁRCIO FÁBIO DOMINICI que, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, conduziu as investigações que tiveram por escopo apurar a autoria e as circunstancias do homicídio de BRUNNO EDUARDO MATOS SOARES e as Tentativa de Homicídio contra seu irmão ALEXANDRE SOARES e KELVIN CHIANG, ocorrido nesta capital, na madrugada do dia 06 de outubro de 2014; fazendo-o pelas razões seguintes e nos termos abaixo:

Desnecessário destacar que a banalidade e a violência desse episódio causaram comoção e tristeza em toda a sociedade maranhense, ao tempo em que nos solidarizamos com os familiares das vítimas neste momento de dor. Esse é mais uma entre (infelizmente) tantas outras tragédias da violência que expõem a sociedade e que cabe à Polícia Civil apurar. E ainda assim é única para nós. 

Como é de praxe, tão logo o fato chegou ao conhecimento do Delegado de Polícia Civil iniciaram-se intensas atividades, contando com colaboração da Delegacia Geral e participação de uma gama de profissionais — investigadores, escrivães, peritos, médicos-legistas, etc. A união de esforços destes profissionais, sobre a coordenação e/ou acompanhamento do Delegado de Polícia, visa apurar todas as circunstâncias do fato e a individualização da participação dos envolvidos no crime em comento, tendo sido providenciada as oitivas tanto dos suspeitos, como das vítimas e testemunhas (presenciais e não-presenciais), coleta de filmagens, além de exames periciais de corpo de delito e de local de morte violenta, objetivando elucidar com a maior fidelidade possível e dentro do prazo legal para conclusão (no caso 10 dias) o que efetivamente ocorreu durante a prática do lamentável evento delituoso. 

Findado o prazo legal, com base nos elementos de prova carreados aos autos, a Autoridade Policial elaborou minucioso relatório circunstanciado sobre tudo o que foi apurado, sendo os autos encaminhados ao Poder Judiciário, com requerimento de devolução para novas diligências, após a cota ministerial. 

No caso concreto, é preciso que se esclareça o que segue: 

1 - Todos os investigados (Carlos Humberto Marão Filho, Diego Polary e João Nascimento Gomes) foram indiciados por homicídio e por duas tentativas de homicídio em co- autoria; 

2- No último dia pata expirar o prazo de conclusão do IPL, o vigia JOÃO NASCIMENTO GOMES, compareceu acompanhado do seu Advogado à presença da Autoridade Policial e, ESPONTANEAMENTE, a si imputou o crime sob investigação, descrevendo a arma utilizada, a reconhecendo como sendo sua e narrando como a teria utilizada para golpear a vítima. Tal fato, ainda que não seja do agrado ou do acolhimento de familiares da vítima, não pode ser desprezado, mesmo porque converge com os demais elementos reunidos nos autos do Inquérito Policial; 

 

3 – Outras tantas diligências, que não convém no momento tornar pública, deverão ser realizadas com o propósito de esclarecer ainda mais a verdade e as circunstancias dos fato delituoso e a exata dimensão da participação de cada investigado, as quais serão executadas sem paixões, com seriedade e profissionalismo e compromisso com a busca da verdade real. 

 Pelos motivos acima expostos e com abono nas manifestações expendidas pela Autoridade Policial, a DEFENDEMOS A AUTONOMIA NA CONDUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL presidida pelo Delegado de Polícia DR. MARCIO FÁBIO DOMINICI, que de conduziu mais esta investigação criminal, dentre inúmeras, de modo irrepreensível na forma e conteúdo, para da análise precária de tipicidade, materialidade e autoria tirar efeitos jurídico-processuais; bem como ENDOSSAMOS O SEU EXCELENTE CONCEITO PESSOAL, como profissional que combate o crime de forma atuante e com domínio da boa técnica jurídica.

São Luís/MA, 17 de outubro de 2014 

MARCONI CHAVES LIMA

PRESIDENTE DA ADEPOL /MA 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.