Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Cangaço ou casa legislativa?

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Cangaço ou casa legislativa?

Em uma casa legislativa eclética, os deputados estaduais deveriam ter coragem de se  pronununciar sobre o comportamento da atual gestão do poder legislativo estadual aqui do Maranhão. Do início do ano até agora, medidas adotadas na AL maranhense não agradam ninguém. Os parlamentares estão praticamente sem divulgação, só o Deputado do Curso resolveu falar e está sendo perseguido. Alguns segmentos da imprensa denunciam o que vem acontecendo na casa legislativa, Yuri Almeida do Blog atual7 já disse que a AL é a casa do cangaço..leia na íntegra, "O  Presidente  da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Humberto Coutinho, do PDT, transformou a "Casa do Povo" na "Casa do Cangaço". Coronel de uma das maiores e mais antigas oligarquias regionais do Maranhão, Coutinho vetou o nome do deputado estadual Wellington do Curso, do PPS, na Agência Assembleia, responsável pelas atualizações no site oficial da AL.

Desde a semana passada, por ordem de Coutinho, o parlamentar do PPS teve todas as notícias sobre o seu mandato deletadas do site da Assembleia, em ação coordenada pelo diretor de Comunicação do Poder Legislativo, Carlos Alberto. A ordem é que não seja publicada qualquer informação sobre a atuação do deputado. Publicou, é rua.

Atual7 apurou que o veto do coronel-presidente se deu por Wellington sair em defesa das quase 200 mães e pais dos bebês mortos na Maternidade Carmosina Coutinho, a "Maternidade da Morte", em Caxias, chefiada pelo seu sobrinho, Leonardo Barroso Coutinho, o Léo, PSB. Por lá, além da morte de crianças, as que conseguem nascer ficam cegas.

Um dia após a exibição do programa Repórter Record Investigação, que denunciou ainda que a "Maternidade da Morte" funciona sem alvará da Prefeitura de Caxias, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, Wellington do Curso apresentou requerimento solicitando uma visita in loco da Comissão de Saúde no matadouro, para apurar a responsabilidade do prefeito Léo Coutinho - e até do presidente da AL, acusado pelo Ministério Público de escamotear verba do SUS destinada para a compra dos equipamentos para a implantação da UTI na maternidade do município - na morte das crianças.

Recentemente, o parlamentar perseguido pelo presidente da Assembleia pediu um minuto de silêncio em respeito e condolências às mães caxienses vítimas do descaso na saúde pública municipal em Caxias. Como Humberto Coutinho fugiu da sessão, o vice-presidente da AL, deputado Othelino Neto, do PCdoB, tentou vetar o pedido de silêncio, mas foi repreendido por Wellington, que insistiu no pedido até ganhar a simpatia dos outros parlamentares. Ele cobrou ainda o pagamento dos terceirizados da Casa, que estão com salários atrasados há três meses". Fonte: Yuri Almeida(blogatual7).

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