Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Coluna Extragado - 30

domingo, 16 de agosto de 2015

Coluna Extragado - 30

Por Danilo Quixaba


Coisas da cobertura presidencial
Dilma veio ao Maranhão, deixou suas casas, broxes e um punhado de belas frases que merecem ser lembradas e interpretadas de maneira afirmativa. Ouvir testemunhalmente aquilo do meio do Maracanã (pois anunciaram erradamente que era Vila Maranhão só pro nome ser mais bonitinho pro governo federal) é perceber os contextos políticos sendo comentados na nossa fuça. Fiz questão de anotar. Lá vai: “Vocês nem podiam passar na porta da Caixa”; “Não adianta um ficar brigando com o outro”; “Criem jardins, não vendam as casas”. Podem até parecer conselhos de vó, mas, em fragmentos, ali, de maneira estranha, foram ditados os rumos da articulação administrativa do país.

Papelão em conferência
O mestre de cerimônias do governo estadual na entrega das casas era de deixar qualquer um broxado. Empostando a voz que nem sapo gordo, não empolgou nem os que eram pagos pra gritar e interromper os discursos da Dilma. O evento estava sendo transmitido para vários outros estados em videoconferência. No momento de se passar a vez para o Mato Grosso, onde estava o ministro Gilberto Kassab, o rapaz de Caxias chamou ele de “Czab”. Depois, trocava excelência por senhoria… enfim, melou o palanque. Os movimentos de esquerda, a plateia e todos estavam tão aleatórios que a própria presidenta mandou calarem as babações. Alegria mesmo, além dos que recebem as chaves, foi só de quem foi liberado do serviço público pra fazer volume na plateia. Principalmente funcionários da Caema, que nem vergonha tiveram de usar crachá. A imprensa também teve dificuldade na cobertura e acesso de credenciamento, que não dava privilégio nenhum.

Boçalidade total
No aeroporto, antes de Dilma chegar, alguns babões do tucanato estiveram realizando seu direito de revindicarem pelo direito de ser coxinha e defender a antidemocracia por meio da democracia. Pedindo a deposição da chefona do PT, o líder do movimento “livre” realizado por lá - que não merece ser mencionado - era mais grosso que parede de igreja. Tratava mal a todos, principalmente segmentos de cobertura. Ao invés de bandeira do Brasil, devia pôr uma sela nas costas.

Repórter vacilão
Cobrindo a morte do rapaz de 19 anos morto por policiais em uma desocupação, um jovem repórter procurava o endereço da casa onde acontecia o velório. Chegou na Divinéia e parou para falar com dois malacos enconstados numa esquina. Perguntou onde ficava a casa da mãe do rapaz falecido. Já se levantando todo cheio de maladragem, ele foi encostando dizendo que ensinaria o caminho entrando no carro… O repórter besta quase aceitou. Vendo a boca de caeira, o motorista rasgou logo arrancando o carro. Escaparam fedendo de um raspa.

Lá do Fumacê
Tem um estabelecimento que deixa dúvidas até para as grandes gráficas paulistas nas bandas da região do Bacanga: Manicure sem design, que, se virar tendência em escolhas de nomes de negócios, pode se aplicado a outros tipos de comércio, que já praticam a onda do “deveríamos vender aquilo que tá na placa, mas aqui só tem outras coisas”, como as lojas de conveniência que servem de cabaré, mas não possuem um papel de limpar bunda pra vender.

Travesti furacão/Travesti do arrastão

Há cerca de um mês atrás, em uma linha que seguia durante a noite para o terminal da Cohab, um travesti, acompanhado de quatro meninos, passou o sal nos celulares da rapaziada que saía do Rio Anil Shopping. Fecharam o Cine Roxy, e agora algumas bonecass estão deixando de receber para meter o bicho nas pessoas.

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