Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: No Maranhão, Polícia Federal inicia operação contra madeireiras ilegais

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

No Maranhão, Polícia Federal inicia operação contra madeireiras ilegais

A Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Ministério Público do Trabalho (MPT), e auditores fiscais do Trabalho (MTE), realizou na última quarta-feira (2), no sudoeste do Estado do Maranhão, a Operação Maravalha II, com o objetivo de combater a prática de crimes ambientais ligados à extração, ao transporte e à venda ilegal de madeira proveniente da Terra Indígena Caru, da Terra Indígena Araribóia e da Reserva Biológica do Gurupi.

Foram fiscalizadas quatro serrarias clandestinamente instaladas no município de Buriticupu (MA), sendo duas na zona rural. Tais estabelecimentos têm fortes indícios de receptarem madeira ilegalmente extraída de Terras Indígenas e de unidade de conservação federal, o que configura situação de flagrante delito dos responsáveis.

Durante o desencadeamento da Operação, houve uma prisão em flagrante de um dos donos de serraria, a desmobilização completa dos estabelecimentos ilegais encontrados, além da apreensão de 56m³ de madeira serrada, 91 toras e 75 sacos de carvão.

O MPT e MTE também identificaram vários trabalhadores em situação irregular, sem os equipamentos de proteção adequados e sem o pagamento correto das verbas trabalhistas e, ainda, alguns casos de trabalho infantil.

Os investigados responderão por crimes de receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, entre outros.

Participaram da ação policiais federais, servidores do Ibama, procuradores do Ministério Público do Trabalho, auditores fiscais do Trabalho e servidores do ICMBio, totalizando cerca de cinquenta pessoas.

A operação foi batizada de Maravalha II, termo que denomina os restos da serragem de madeira em serrarias, uma vez que o objetivo foi desmobilizar as serrarias irregulares remanescentes da operação Maravalha realizada em março de 2017.

(Informações da PF)

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