Cerca de 60 policiais federais, 10 servidores do Ibama e 2 do ICMBio participaram da operação. O local de competição foi abordado com a finalidade de prender em flagrante quem possuísse em cativeiro animal silvestre sem autorização do órgão competente.
A partir das investigações, foi possível constatar que as suspeitas recaíam sobre os criadores amadoristas competidores. A recorrência de anilhas falsas ou fraudadas nesses concursos é muito forte e, muitas vezes, os pássaros nem sequer possuem a referida marcação. A corroborar as suspeitas, o Ibama (MA) informou que há mais de um ano não entrega anilhas novas a criadores amadoristas no Estado do Maranhão.
Assim, muitos dos pássaros que participaram desse torneio teriam sido capturados na natureza de forma clandestina e foram postas anilhas falsas, caracterizando os delitos do Artigo 296., do Código de Processo Penal, bem como do Artigo 29 da Lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, entre outros.
Durante o desencadeamento da operação, foram efetuadas nove prisões em flagrante; apreendidas 62 aves, 1.851 projéteis, três armas de fogo, além de duas caixas acústicas, meio extremamente cruel utilizado para treinamento dos pássaros cantores.
(Informações da PF)
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