As investigações indicaram que o grupo criminoso era comandado por um policial militar aposentado e possuía uma estrutura hierárquica bem definida. Dois integrantes cumpriam a missão de gerentes-gerais e eram os responsáveis pelas decisões imediatas e pela arrecadação dos lucros obtidos com as máquinas caça-níqueis. Um deles, inclusive, mantinha subordinados imediatos para representa-lo, já tendo sido identificados pelo menos três deles.
Já os demais integrantes se dividiam em diversas atividades, como montar cassinos, montar máquinas com as peças contrabandeadas, manutenção das máquinas, gerência de cassinos, apoio logístico, elo com assessoria jurídica, fornecedor de equipamentos contrabandeados, segurança e conferidor de noteiros.
No curso das apurações, foram realizadas 11 apreensões de equipamentos contrabandeados utilizados para exploração de jogo clandestinos, confirmando o alto nível de organização e penetração social do grupo, bem como o grande montante de lucro por eles obtido. Os investigados já foram denunciados criminalmente à Justiça por organização criminosa e contrabando.
O nome da operação se relaciona com o nome do deus Mantus, das mitologias europeia e romana, que seria o responsável por levar as pessoas à prática dos jogos de azar.
Atualização - Balanço parcial da Operação:
Até o momento, oito pessoas foram presas preventivamente e um preso, em flagrante, por posse ilegal de arma fogo (espingarda). Dos presos, um foi detido na cidade do Rio de Janeiro e sete no sul do Estado, inclusive o preso em flagrante. Durante as buscas, foi localizada e apreendida, em um dos endereços, um simulacro de arma G36: trata-se de uma airsoft descaracterizada sem a ponteira colorida. Seu proprietário não foi localizado.
Os dados referentes ao cumprimento dos mandados de busca e apreensão estão sendo totalizados.
(Informações da PF)
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