De acordo com as investigações, lideranças da Associação dos Ribeirinhos Extrativistas do Lago dos Macacos (Arielma) estariam promovendo a venda de lotes na região do Lago dos Macacos, com a promessa de que seriam, futuramente, regularizados pela Secretaria do Patrimônio da União.
Documentos coletados ao longo da apuração indicam fortemente que a Arielma foi fundada com o propósito de dar aparência de legalidade à luta pelas terras. Há relatos e depoimentos que revelam que os associados não constituem, efetivamente, uma comunidade tradicional que vive às margens do rio ou do lago. Vale ressaltar que esta tradicionalidade é requisito indispensável para configuração de uma comunidade ribeirinha.
Os investigados são suspeitos ainda de liderar invasões ao local e promover desmatamentos em área de preservação permanente de natureza federal, o que vêm causando um clima tenso e de iminente conflito entre invasores e posseiros da região.
Os crimes investigados são os de invasão de terras públicas, estelionato e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 11 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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