Após a análise de todo o material apreendido nas duas fases anteriores (Libertatem I e II), constatou-se que os desvios de recursos públicos federais também ocorriam em outros 10 municípios do estado de Roraima, no período de 2012 a 2016.
Senhas de contas e sistemas das prefeituras foram apreendidas em poder de empresas contratadas pelas prefeituras. Foi encontrada planilha de divisão de ganhos em licitações entre as empresas aparentemente concorrentes, que participavam do conluio criminoso para desvio de recursos públicos federais.
O modus operandi do desvio era similar na maioria dos municípios investigados, por meio de montagem fraudulenta de processos licitatórios, falsificação de documentos, fraude na licitação e corrupção de servidores públicos.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crimes de fraude à licitação, corrupção, associação e organização criminosa.
Ao total, nas três fases da Operação Libertatem, foram cumpridas 141 mandados de busca e apreensão e 116 mandados de condução coercitiva, três prisões, 20 afastamentos de servidores públicos. A PF apurou o desvio de recursos públicos no valor de R$ 50 milhões.
O nome Libertatem remete ao termo liberdade em latim, em relação à cessação da submissão da população dos municípios de Roraima à organização criminosa investigada.
(Informações da PF)
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