Nesta fase, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária em Manaus e em Rio Preto da Eva (AM).
A investigação abrange os crimes praticados pelos integrantes da organização criminosa alvo da primeira fase que corromperam diversos agentes públicos do Estado do Amazonas por meio do pagamento de propina, utilizando-se recursos públicos desviados do Fundo Estadual de Saúde com o fim de obter o direcionamento de contratos, acelerar a liberação de pagamentos e acobertar os ilícitos praticados.
Os fatos relacionados ao envolvimento do ex-governador do Estado somente apareceram após o avanço da investigação e dão conta de que este recebia pagamentos periódicos dos integrantes da organização criminosa.
O nome da Operação Estado de Emergência é uma referência à situação de calamidade pública que se encontrava a prestação de serviços públicos de Saúde no Estado, sendo decretado pelo então governador, em 31 de agosto de 2016, o estado de emergência econômica na Saúde estadual, mês anterior ao início da primeira fase da Operação Maus Caminhos.
Na ocasião, também foi criado o Gabinete de Crise, composto pelas Secretarias Estaduais de Saúde, da Casa Civil, da Fazenda e de Administração e Gestão, cujos secretários foram presos na Operação Custo Político (2ª Fase da Operação Maus Caminhos).
(Informações da PF)
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