Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Caso Nenzin: Justiça decreta a prisão do vaqueiro Luizão

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Caso Nenzin: Justiça decreta a prisão do vaqueiro Luizão

O juiz de direito da Comarca de Barra do Corda, Iran Kurban Filho, atendeu ao pedido da Polícia Civil do Maranhão, por meio do delegado Renilto Ferreira, e decretou a prisão do vaqueiro Luizão, que trabalhava e cuidava da fazenda do ex-prefeito Nenzin, localizada no Povoado Naru, em Barra do Corda.

Segundo o delegado, mesmo com a conclusão do inquérito policial ainda no mês de dezembro passado, a Polícia Civil continuou fazendo novas investigações complementares, enquanto aguarda a conclusão de todos os laudos periciais e, somente então, poder fechar de forma definitiva com a realização da Reconstituição do Crime.

Durante estas novas investigações, disse o delegado, surgiram depoimentos de novas testemunhas, onde afirmam que viram o vaqueiro Luizão por volta das 6 horas da manhã de quarta-feira, dia 6 de dezembro (horas antes do crime), conversando com Júnior do Nenzin em frente à residência dele no Centro de Barra do Corda, próximo à Praça Maranhão Sobrinho.

No primeiro depoimento, Renilto afirma que o vaqueiro Luizão, disse que não esteve em Barra do Corda no dia do crime contra o ex-prefeito e que só esteve em Barra do Corda, precisamente no Posto Carreteiro, de propriedade de Nenzin,  na segunda-feira, dia 4 de dezembro, onde se encontrou com Nenzin, recebeu a ordem para juntar todo o gado da fazenda, pois, na quarta-feira, ele[Nenzin] estaria lá para a contagem do gado, receber a fazenda do vaqueiro, e entregar para o novo vaqueiro.

Mediante tal depoimento, Renilto disse que o vaqueiro foi solto, por afirmar que não esteve em Barra do Corda na data do crime, mas que, com os novos depoimentos de testemunhas, em um total de três, que afirmam que viram o vaqueiro conversando com Júnior horas antes do crime (6 horas da manhã). Isso foi o suficiente para a polícia solicitar ao juiz a prisão novamente de Luizão, algo que ocorreu hoje, dia 30 de janeiro, por volta do meio-dia.

Renilto disse, também, que as três testemunhas viram quando Luizão perguntou a Júnior: “E aquele combinado nosso está de pé?” E Júnior respondeu com o sinal de “positivo”.

O delegado afirma também, de forma categórica, que com a prisão de Luizão, não quer dizer que Júnior não tenha participado do crime contra o pai dele. Segundo Renilto, “a Polícia Civil não tem uma dúvida sequer quanto à participação de Júnior do Nenzin na morte do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa”, disse o delegado.

“O que se investiga agora, é que Júnior do Nenzin, não agiu sozinho no planejamento e na execução do senhor Nenzin, tendo agora o vaqueiro Luizão como suspeito de ter participado do crime”, afirmou Renilto.

Observação:
Todas as informações nesta matéria, foram repassadas e são de autoria do delegado regional Renilto Ferreira.

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