Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: MP-MA aciona Caema na Justiça para regularização de fornecimento de água em Paraibano

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

MP-MA aciona Caema na Justiça para regularização de fornecimento de água em Paraibano

O Ministério Público do Maranhão ingressou na Justiça, nessa terça-feira (20), com uma Ação Civil Pública, com pedido de liminar, contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), para que seja regularizada a prestação do serviço de abastecimento de água potável e de saneamento básico em Paraibano.

O pedido requer que a empresa seja condenada a fornecer, diariamente, aos moradores de Paraibano, até a regularização do abastecimento, pelo menos 20 caminhões-pipa, com capacidade para 12.000 litros cada um, bem como condenada a pagar, a título de dano moral coletivo, a quantia de R$ 20 milhões como reparação por danos morais à população local.

Conforme denúncias formuladas à Promotoria de Justiça de Paraibano, há muitos anos o serviço é precário, irregular, descontínuo e ineficiente, o que vem criando transtornos a todos os moradores.

“Falta água nas residências, nas lojas comerciais, nos hospitais, nas escolas, nas igrejas, nos prédios públicos municipais e estaduais, no Fórum e na Promotoria de Justiça. Não há exceção. O abastecimento é insuficiente em todo o município”, afirma, textualmente, a ação de autoria do promotor de Justiça Gustavo Pereira Silva, titular da promotoria.

A precariedade da situação foi confirmada em Procedimento Administrativo instaurado em julho de 2017 pela Promotoria de Paraibano. Diante da gravidade dos fatos, a Caema suspendeu a cobrança de tarifa dos consumidores.

Segundo relato do promotor de Justiça, é comum, no município, a circulação de caminhões-pipa que cobram dos moradores entre R$ 15 e R$ 20 por mil litros de água, sacrificando, principalmente, as famílias mais pobres. “As pessoas ficam dias a fio sem água para beber, cozinhar e manter a higiene própria e de seu lar, o que caracteriza uma ofensa manifesta a dignidade humana”, afirma Gustavo Pereira Silva.

(Informações do MP-MA)

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