A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, com apoio da Receita Federal do Brasil, e é um desdobramento da Operação Calicute. Aproximadamente, 60 policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão.
As investigações apontaram que pessoas ligadas à gestão da Fecomércio-RJ estariam envolvidas em operações irregulares, incluindo o desvio de recursos, lavagem de dinheiro e pagamento, com recursos da entidade, de vultosos honorários a escritórios de advocacia, somando mais de R$180 milhões. Nesse valor, estão incluídos cerca de R$ 20 milhões que teriam sido pagos ao escritório pertencente à esposa de um ex-governador do Rio que se encontra recolhido ao sistema prisional à disposição da Justiça.
Apurou-se ainda que diversas pessoas receberam, por anos, salários da Fecomércio-RJ, embora nunca tenham trabalhado no Órgão. Algumas dessas pessoas, na verdade, trabalhavam para o ex-governador, e outras são parentes próximos de outros integrantes da organização criminosa.
O nome da Operação faz alusão a funcionários-fantasmas, que entre os funcionários da Fecomércio-RJ eram conhecidos como “jabutis.
(Informações da PF)
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