Após ter sido exonerado do cargo, Bardal teve pedido de prisão preventiva emitido pela Secretaria de Segurança Pública e que teve parecer favorável pelo Ministério Público do Maranhão. Segundo a SSP-MA, o pedido aconteceu por quebra de confiança e porque Bardal foi encontrado próximo a um local onde oito suspeitos – entre eles, três policiais militares – foram presos, em flagrante, por contrabando de cargas e armamento.
Na manhã desta sexta-feira (2), o ex-superintendente de investigações criminais prestou depoimento na Superintendência de Combate à Corrupção (Seccor), em São Luís. Ele chegou às 9h30, acompanhado de um advogado. Na sala de interrogação, estavam presentes sete delegados da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção e um promotor de Justiça.
Após sair da Seccor, Bardal foi encaminhado ao Presídio da Polícia Civil, localizado na Cidade Operária. O advogado que estava com ele no dia da operação policial, Ricardo Jefferson Muniz Belo, foi preso e encaminhado à Penitenciária de Pedrinhas.
No dia 28 de fevereiro, Ricardo havia contado uma versão diferente de Bardal em depoimento à polícia.
Em sua defesa, Bardal vinha afirmando que não conhece nenhuma das pessoas presas na operação e que foi abordado por policiais militares duas horas antes da operação e a cerca de 5km de distância do local em questão. Na Seccor, o advogado de Thiago Bardal, Aldenor Rebouças Filho, afirmou que o cliente dele está sendo perseguido.
"Thiago Bardal é um homem injustiçado, perseguido por um delegado político que foi aprovado como delegado que não tem coragem de abandonar o salário de delegado", declarou.
(Informações do Portal G1 Maranhão)
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