Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo três na cidade de Itaituba (PA) e quatro em Santarém (PA). Além das buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens de alguns investigados que chegou ao valor total de R$ 72 milhões. Esta quantia seria correspondente ao proveito obtido com a prática ilegal. Além disso, também foi determinada a suspensão das atividades de um Posto de Compra de Ouro (PCO), estabelecido em Santarém, que é suspeito de comprar ouro extraído clandestinamente,e no entorno da Terra Indígena Zo’é.
Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu uma intensa movimentação de ouro por parte dos estabelecimentos investigados nas cidades de Santarém e Itaituba e, também, fortes indícios de que grande parte desse mineral adquirido tenha sido, clandestinamente, extraído na Região do Rio Tapajós, causando graves danos ao meio ambiente.
Os suspeitos estão sendo investigados pela prática dos crimes de usurpação de bens da União, de falsidade ideológica, de receptação qualificada e o de organização criminosa.
O nome da operação faz referência ao Rei Midas, que, segundo a mitologia grega, ganhou o poder de transformar tudo que tocava em ouro, porém esse poder acabou se transformando em uma maldição, visto que ficou impedido até de se alimentar, já que tudo o que ele tocava se transformava, imediatamente, em ouro.
(Informações da PF)
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