Aproximadamente, 80 policiais federais cumprem 23 ordens judiciais nos três Estados. São cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão, com o objetivo de reunir elementos probatórios da prática dos crimes de corrupção, associação criminosa, fraudes em contratações públicas, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro, dentre outros delitos.
As investigações realizadas indicam a repetição de um “modus operandi” já amplamente revelado pela Operação Lava Jato: a obtenção de contratos por parte de grupo empresarial na Petrobras, em valores superfaturados, mediante o pagamento de vantagens indevidas a executivos e a gerentes da empresa petrolífera.
As investigações também apontam que parte dos recursos pagos, indevidamente, pelo Grupo Odebrecht para a obtenção do contrato investigado neste momento foram destinados a agentes públicos e a partidos políticos. De acordo com o que foi apurado, era realizado o pagamento de percentual dos contratos obtidos pela empresa para esses grupos, por meio de repasses no exterior, com a utilização de empresas “off-shore”, bem como a movimentação de recursos em espécie no país, com a intervenção de operadores financeiros já conhecidos no decorrer dos trabalhos da Operação Lava Jato.
Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde permanecerão à disposição da Justiça.
(Informações da PF)
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