As investigações começaram nos primeiros meses do corrente ano, com o intuito de identificar responsáveis por desmatamento no interior da terra indígena. Foram localizadas quatro madeireiras que operavam clandestinamente, retirando, ilegalmente, madeira de área federal e vendendo o produto do crime em municípios do Pará, em Estados do Nordeste, além do Rio de Janeiro.
No período das investigações, também foi realizada fiscalização pela Semas, com o objetivo de apreender os produtos florestais extraídos e vendidos ilegalmente, bem como auxiliar na materialidade delitiva dos crimes investigados.
A PF estima que, por mês, eram retirados da área, aproximadamente, 4 mil metros cúbicos de madeira, o que representa, em termos financeiros, o montante de mais de R$ 2 milhões.
Os investigados responderão, além dos crimes ambientais, pelos crimes de receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, com pena máxima de até 12 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à tribo habitante na terra indígena e significa “donos do cocar”.
(Informações da PF)
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