A operação conta com a participação de 38 policiais federais, que dão cumprimento a um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Criciúma, Cocal do Sul e Urussanga (SC), expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Criciúma (SC).
A fraude foi, inicialmente, identificada em apuração interna pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), que prestou total apoio às investigações. O esquema teria sido operado durante os anos de 2010 a 2018 e desviado mais de R$ 10 milhões com utilização de pessoas e empresas da organização criminosa para movimentar os recursos.
Houve, ainda, determinação judicial de bloqueio de bens e valores dos investigados visando salvaguardar a reparação do dano sofrido, além do afastamento cautelar do exercício do cargo público em relação a um dos investigados.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato e formação de organização criminosa.
O nome da operação, Perfídia, faz referência ao ato de deslealdade cujos indícios indicam que teria sido praticado pelos servidores públicos investigados, que ocupavam cargos de confiança, mas teriam agido com dissimulação e traído a confiança neles depositada.
(Informações da PF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.