De acordo com a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Argentina, integrantes do Clã Barakat realizaram a compra de prêmios no valor de 10 milhões de dólares sem declarar os valores, em um cassino na cidade argentina de Iguazu, na região conhecida como Tríplice Fronteira. A manobra teria sido feita para lavar dinheiro da organização. O governo argentino congelou bens e valores do clã, que teria ligação com o Hezbollah.
Em 2002, Assaad Barakat teve sua prisão autorizada pelo STF, que julgou um pedido de extradição efetuado pela Justiça paraguaia por envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação de marcas de produtos.
No ano seguinte, Assaad Barakat foi extraditado para o Paraguai, onde foi condenado a seis anos de prisão pela Comissão de Delitos de Evasão de Impostos do Paraguai. A sentença foi fundamentada em provas periciais oferecidas pelo Ministério Público, que comprovou remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
Em 2006, foi incluído na lista do Departamento do Tesouro dos EUA sobre indivíduos e entidades que financiam o Hezbollah na região da Tríplice Fronteira.
Em 2008, após sua libertação, Assaad Barakat continuou vivendo no Brasil e mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile.
(Informações da PF)
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