Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Federal prende acusado de abusar de crianças e produzir vídeos para “deep web”

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Polícia Federal prende acusado de abusar de crianças e produzir vídeos para “deep web”

A Polícia Federal iniciou, na manhã de hoje (22/10), a Operação Mestre Impuro para combater a divulgação de imagens de abuso sexual com crianças e adolescentes na “internet”, em São Paulo.

Policiais federais dão cumprimento a dois mandados de busca e apreensão e a um mandado de prisão preventiva na capital paulista. Todos foram expedidos, a pedido da PF, pela 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

O inquérito policial teve início após a Polícia Federal receber informações sobre um brasileiro que estaria publicando grande quantidade de material contendo cenas de sexo, em fóruns dedicados à pornografia infantil.

Policiais federais entraram no ambiente da “deep web” com o uso de equipamentos e técnicas próprias para a investigação desse tipo de crime e identificaram que esse brasileiro seria um professor que atua na capital paulista. As diligências realizadas apontam que ele se valeria da proximidade decorrente da profissão para abusar de crianças entre 5 e 10 anos de idade, de ambos os sexos.

As evidências trazidas aos autos indicam que haveria não somente o compartilhamento dos arquivos ilegais, mas também a identificação de sua produção nas imagens dos abusos. Assim, ele pretendia conquistar respeito e admiração entre os demais integrantes dos grupos criminosos em que ele atuava na “deep web”.

Até o momento, sete crianças foram identificadas, sendo integrantes da família do suspeito, alunos e alunas. Agora, a PF trabalha para identificar se há outras vítimas, a partir da análise do material apreendido e da oitiva de pessoas.

O investigado será indiciado pelos crimes de publicação de imagens de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penas de 3 a 6 anos de reclusão, e pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no Código Penal, com penas de 8 a 15 anos de reclusão.

O preso será encaminhado ao sistema prisional estadual, onde permanecerá à disposição da Justiça.

(Informações da PF)

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