Essas ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de São Luís e decorrem de investigação conjunta iniciada no primeiro semestre deste ano, que aponta que os presos se associaram, de forma estável e permanente, em uma verdadeira organização criminosa, com o intento de extorquir grupos criminosos, vindo a receber parcela dos produtos dos assaltos a agências bancárias, e a proteger, mediante o pagamento de propina, criminosos que integravam o crime organizado.
A engenharia criminosa, a princípio, remonta aos anos de 2015 e 2016, quando Tiago Bardal assumiu a chefia da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Consta que o então superintendente e o investigador Batista, seu homem de confiança, passaram a cobrar propina de quadrilhas que atuavam no Maranhão, especialmente no roubo a banco, e que o faziam por intermédio dos advogados Whether e Ary Júnior, estes últimos, ligados ao crime organizado. As informações obtidas dão conta de que os policiais recebiam cerca de R$ 100 mil por assalto realizado, como uma espécie de “pedágio”, e que, ainda assim, cobravam para evitar as prisões de líderes.
Os policiais presos seguem para a Delegacia da Cidade Operária, e os advogados, para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
As investigações avançam, com a intenção de averiguar a participação de outros policiais no esquema criminoso.
(Informações do Blog do Zeca Soares)
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