Cerca de 30 policiais federais deram cumprimento a cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão.
A prática criminosa consistia no desvio de documentos de imigração (conhecidos como “tarjetas”), os quais eram entregues aos despachantes que vendiam no “pacote” aos estrangeiros que desejavam entrar irregularmente no país. Após essa fase, os documentos eram inseridos nos sistemas de controle, burlando, totalmente, as regras estabelecidas, permitindo com que indivíduos ingressassem sem qualquer tipo de fiscalização.
O estratagema criminoso era composto por despachantes das “empresas de turismo”, contudo tinha a participação de um policial federal, um servidor administrativo e um contratado da PF, os quais facilitavam a entrada irregular dos estrangeiros. Os valores cobrados diferiam por migrantes, sendo que, inclusive, estrangeiros com impedimento ou com multa vigente tinham seus registros adulterados, de forma a permitir o ingresso em território nacional.
* A operação foi batizada de Caronte, pois esse personagem mitológico era um barqueiro que somente atravessava as pessoas para outro plano mediante o pagamento de uma moeda, em alusão à corrupção praticada para permitir acesso ao território nacional.
(Informações da PF)
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