Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Acusado é condenado a 28 anos de prisão em Alcântara

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Acusado é condenado a 28 anos de prisão em Alcântara

O juiz Rodrigo Terças, titular da Comarca de Alcântara, presidiu, na última semana, uma sessão do Tribunal do Júri, que foi o último julgamento do ano. A sessão ocorreu na quarta-feira (4) e julgou o réu Aldecy Mendes Pereira. Ele estava sendo acusado pelo crime de homicídio contra o irmão dele, a vítima Genival Mendes Pereira. Aldecy foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 28 anos de prisão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.

O crime, que aconteceu em 8 de dezembro de 2017, causou grande repercussão na cidade de Alcântara. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o assassinato aconteceu no Povoado Manival, zona rural de Alcântara. Narra a peça acusatória que Aldecy Mendes Pereira, sem oportunizar qualquer chance de defesa, teria desferido alguns golpes de facão, levando o irmão a óbito.

Aldecy Mendes cumprirá a pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde já se encontra preso. Com essa sessão do dia 4, o Judiciário em Alcântara encerrou uma série de 11 sessões do Tribunal do Júri realizada no ano de 2018, com o julgamento de 13 réus no total.

Relatório

Durante o ano de 2018, foram julgados 18 processos de competência do Tribunal do Júri em Alcântara, sendo que 11 desses foram levados a julgamento em plenário. Dentre esses júris, destaque para o que teve como réu o ‘serial killer’ José Vicente Matias, conhecido como Corumbá, condenado à pena de 22 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão, pela morte de uma turista espanhola no município, fato que aconteceu no ano de 2005. O Julgamento dele foi realizado em maio deste ano.

O juiz Rodrigo Terças ressaltou que a retomada de realização de sessões do Júri em Alcântara concretiza um direito assegurado aos cidadãos, de servirem como juízes de fato no julgamento de crimes contra a vida. “Após dois anos sem realização de juris na comarca, pudemos dar novamente a oportunidade de o povo alcantarense fazer justiça ao julgar os delitos ocorridos em sua localidade. Solucionamos até crimes cometidos em 1995, ou seja, há mais de 22 anos, dando uma resposta à sociedade que estava ansiosa pela resolução dos casos”, finalizou ele.

(Informações do TJ-MA)

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