A multa diária por descumprimento é de R$ 500, limitada ao teto de R$ 15.000, sob pena de bloqueio nas contas dos entes, que será liberado em prol do tratamento, sem prejuízo de revisão e alteração dos valores em caso de reiterado descumprimento.
A paciente alegou no pedido que possui crises epiléticas e transtorno depressivo e, assim, necessita de tratamento, não possuindo condições financeiras para arcar com os medicamentos e tratamentos não disponibilizados pela rede pública de saúde. Ela requereu, na Justiça, medida liminar para obrigar os entes públicos a proporcionarem o tratamento, nos moldes constantes na prescrição médica.
O município de São Francisco do Maranhão alegou em contestação, entre outras coisas, que a Secretaria Municipal de Saúde fornece, há dois anos, os medicamentos solicitados pela autora; que o município possui atendimento psicológico no posto de saúde da cidade, e que os atendimentos com médicos neurologistas e psiquiatras são fornecidos nas cidades de Timon, Caxias, e Teresina (PI).
“Com base nas razões elencadas, na forma do Artigo 300 do Código de Processo Civil, há de se conceder a tutela de urgência pleiteada para determinar ao município de São Francisco do Maranhão e ao Estado do Maranhão que prestem assistência farmacêutica e tratamento médico gratuito à parte autora, fornecendo-lhe os medicamentos necessários ao seu tratamento. Deve a parte autora apresentar novo receituário médico, no prazo de 15 dias, comprovando o período de tratamento a que será submetida, inclusive especificando a posologia dos medicamentos supracitados”, determina a decisão.
(Informações do TJ-MA)
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