No dia 31 de agosto de 2016, ele foi detido no Aeroporto de Moscou por carregar em sua bagagem quatro garrafas da Ayahuasca (Santo Daime). Sua condenação, por tráfico de drogas, a princípio, era de seis anos e meio de prisão. Depois, a sentença foi reduzida para três anos. Chegou a cumprir dois anos da pena, na Rússia.
Em setembro deste ano, as autoridades russas autorizaram a transferência do paraibano para cumprir o restante da pena no Brasil. Chegando ao Recife, ele ficará sob custódia, na Superintendência da Polícia Federal até a audiência na Justiça Federal, nesta sexta-feira (7/12), quando será determinado o restante do cumprimento da pena. O pedido para cumprir o resto da pena no Brasil foi feito pelo próprio professor, por seus parentes e pelo Ministério de Relações Exteriores.
De forma tradicional, a bebida, conhecida como Santo Daime, é utilizada em rituais indígenas. Ainda que tenha uso autorizado no Brasil, em cerimônias religiosas, o Ayahuasca é proibido na Rússia, isso por ter substâncias alucinógenas como a dimetiltriptamina (DMT), considerada ilegal pelas leis russas. O pesquisador utilizava a bebida em cursos de uma terapia chamada "Frequência de Luz", ministrados por ele. No tribunal, o professor alegou não saber da proibição do chá na Rússia.
(Informações da PF)
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