O coordenador-geral do Samu, Alexsandro Freitas, disse que o médico é quem tinha que decidir sobre o procedimento quando a ambulância foi solicitada. “O telefonista, em momento nenhum, decide nada. Apenas colhe informações, e qualquer decisão é tomada pelo médico regulador, que é o médico sanitarista, que é o médico da Central de Regulação de Urgências”, explicou.
O atendente do Samu Marcos Vieira é servidor público concursado. A Prefeitura de Imperatriz emitiu uma nota e determinou o desligamento dele das funções e a abertura de inquérito administrativo que pode resultar na demissão dele.
Por telefone, o atendente, que trabalha no Samu há dois anos, reconheceu o erro dele e alegou estar passando por problemas. “Eu cometi erro sim. De não ter terminado a ocorrência e passado para o médico. Esse foi o meu erro. Porque quem ordena e quem classifica o nível são os médicos. Simplesmente, foi um erro meu que eu cometi. Uma coisa sem pensar. Também, há alguns dias, ‘tô’ passando por dificuldade familiar”, desabafou.
A Prefeitura de Imperatriz classificou como lamentável e inadmissível a negativa de atendimento cometida pelo servidor do Samu. Determinou o imediato desligamento de Marcos Vieira das funções e abertura de inquérito administrativo para uma provável demissão por entender que os fatos são inquestionáveis. A prefeitura informou, ainda, que todo o material gravado e as investigações administrativas será repassado à Polícia Civil e ao Ministério Público para ajudar na apuração do crime de omissão de socorro.
(Informações do Portal G1 Maranhão)
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