A operação contou com apoio da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública no Amapá (Sejusp-AP), da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), por meio do Grupo Tático Prisional (GTP).
Cerca de 100 policiais, entre federais, militares e agentes penitenciários, deram cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, tanto no Iapen como em residências nos municípios de Macapá (AP) e Amapá (AP).
A ação é um desdobramento da Operação Distúrbio, realizada pela Polícia Federal em setembro de 2018, que identificou estreitas ligações dos investigados com líderes da facção em outros Estados. Com o decorrer da investigação, foi identificada, após a transferência do ex-líder para o presídio federal, a mudança no controle da facção no Estado para outros dois detentos.
Uma das medidas concedidas pela Justiça Estadual foi a transferência desses dois detentos do Iapen para um presídio federal. Alguns mandados estão sendo cumpridos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), de onde as lideranças regionais planejavam e controlavam a execução dos crimes.
Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de tráfico de drogas e integrar organização criminosa. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.
* O termo Hidra de Lerna, na mitologia grega, era um monstro que habitava um pântano no Lago de Lerna. A Hidra tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. Segundo a lenda, as cabeças da Hidra podiam se regenerar; algumas versões dizem que, quando se cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar.
(Informações da PF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.