Policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão em endereços situados em Itaúba (MT), além da busca e apreensão de 19 veículos, aviões e sequestro de bens imóveis e valores mantidos em instituições financeiras relacionados direta ou indiretamente com os responsáveis pelas condutas.
As investigações apontam que os envolvidos permitiam o “esquentamento” de produtos florestais extraídos, ilegalmente, de áreas especialmente protegidas, como Áreas de Preservação Permanente, Unidades de Conservação e Terras Indígenas.
A apuração policial também indica que diversas madeireiras-fantasmas ou com baixo potencial produtivo foram constituídas pelos investigados em nome de interpostas pessoas (laranjas). Como consequência, possibilitava a produção e movimentação virtual fraudulenta de créditos de produtos florestais.
Conforme indicam as investigações, esses créditos seriam transferidos para empresas situadas em regiões com grande potencial madeireiro e objetivavam legalizar produtos florestais extraídos ilegalmente, burlando, assim, os órgãos de fiscalização. Dessa forma, os produtos com aparência de legalidade eram inseridos no mercado consumidor.
A partir do monitoramento sistemático dos sistemas de controle florestal, foi identificado que os investigados causaram prejuízos ambientais estimados em mais de R$ 15 milhões, apenas em 2018.
Os investigados responderão por crimes diversos contra a flora, furto e receptação de madeira, lavagem de capitais e falsidade ideológica.
(Informações da PF)
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