A operação contou com a participação de 30 policiais federais, sendo realizado o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, bem como cinco mandados de prisão preventiva nos Estados da Paraíba e Amapá.
Entenda o caso
O cobro é materializado por meio do oferecimento de empréstimos em panfletos a lojistas (geralmente pequenos empresários), em que é exposta uma cobrança de juros diária, normalmente sobre pequenas quantias que disfarçam a abusividade das cobranças Os recursos captados a partir de empréstimos extorsivos, destinam-se a um fundo cuidadosamente organizado e administrado pela organização criminosa por meio de aplicativos eletrônicos, sendo, posteriormente, reinvestidos na expansão das atividades ilícitas mediante a estruturação de novos cobros em outras cidades, engendrando-se verdadeira arquitetura financeira clandestina, a qual ofende as bases do sistema financeiro oficial.
Crimes investigados
Os investigados responderão pelos crimes de formação de organização criminosa, operação de instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro, previstos, respectivamente, nos Artigos 2º da Lei 12.850/2013, 16 da Lei 7.492/86 e 1º da Lei 9.613/98, cujas penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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