Como ocorre normalmente, a passageira passou pelo canal de inspeção da RF e, diante de fundadas suspeitas, foi encaminhada para revista pessoal e inspeção no “bodyscan”, nada sendo encontrado em seu corpo, nem em suas bagagens.
Entrevistada pelos policiais e servidores da Receita, a jovem entrou em contradições e, a partir daí, passou a ser acompanhada. Fez o “check-in” e se encaminhou para o embarque. Em seguida, não satisfeita, a equipe foi ao porão da aeronave, localizou a mala da passageira e, em nova inspeção, encontrou o entorpecente no interior da bagagem.
Assim, ficou evidenciado que a droga foi introduzida na mala da passageira por algum funcionário da companhia aérea que a manuseou, seja na triagem, na rampa ou no porão da aeronave.
Retirada do voo, a passageira confessou que receberia R$ 1,5 mil para levar a mala até Maceió e entregá-la a um desconhecido. No entanto, não revelou quem seria seu contato em Foz do Iguaçu.
A jovem, de 22 anos, residente em Foz do Iguaçu, e todos os funcionários que tiveram contato com a bagagem, num total de 12, foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal para lavratura do flagrante.
Somente ela foi autuada. Os demais tiveram suas credenciais recolhidas pela Infraero, mediante solicitação da PF, e aguardarão a conclusão das investigações em liberdade.
(Informações da PF)
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