Aproximadamente, 180 policiais em três Estados (AC, AM e MG) cumpriram 18 mandados de prisão, 36 mandados de busca e outras medidas cautelares.
Durante as investigações, constatou-se que os servidores públicos estavam recebendo vantagens indevidas para cometer ilícitos, dentre eles, deixar de lavrar autos de infração por desmatamentos, multar "laranjas" em substituição aos verdadeiros responsáveis, repassar informações privilegiadas acerca das datas e locais das fiscalizações ambientais e deixar de apreender maquinário utilizado para desmatamentos da Floresta Amazônica.
Foram encontrados indícios de que alguns pecuaristas invadiam terras da União, comandavam desmatamentos e contratavam policiais militares para fazer a proteção das máquinas e das áreas de desmatamento, expulsar e ameaçar moradores locais, tendo sido apurada, inclusive, uma tentativa de homicídio praticada contra um pequeno produtor rural durante a atuação de grilagem de terra e desmatamento de uma área.
Ao longo dos últimos anos, os investigados foram alvo de 169 autos de infração lavrados pelo Ibama, somando, aproximadamente, R$ 147 milhões em aplicação de multas, referente a uma área de 86 mil hectares, equivalente à duas vezes a área urbana da cidade de Rio Branco (AC).
Ojuara é tema de livro e filme brasileiros que narram as aventuras do personagem-título, indivíduo que teria desafiado o diabo, fazendo referência ao codinome de um dos investigados.
(Informações da PF)
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