Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: MP-MA denuncia ex-prefeito de Itapecuru-Mirim e empresário por malversação de R$ 13,9 milhões

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

MP-MA denuncia ex-prefeito de Itapecuru-Mirim e empresário por malversação de R$ 13,9 milhões

 O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ofereceu, em 22 de outubro, Denúncia contra o ex-prefeito de Itapecuru-Mirim Antônio Filgueira Júnior (mais conhecido como Júnior Marreca) e o ex-presidente da empresa Interativa Cooperativa de Serviços Múltiplos Ltda. Georgevan Santos por crimes de responsabilidade, devido à malversação de R$ 13,9 milhões nos anos de 2011 e 2012.

A Denúncia foi formulada pelo promotor de Justiça Igor Adriano Trinta Marques, a partir do Inquérito Civil nº 10/2015, instaurado para investigar irregularidades no Contrato 32/2011, com o objeto de contratação “serviços da área pública”.

O contrato abrangia 250 pessoas cooperadas para prestarem serviços na Prefeitura de Itapecuru-Mirim, em razão da produtividade. O valor global do contrato era de R$ 6.523.470,10.

Investigação

Durante as investigações, dois contratados, Linaria Silva e Edson Reis, relataram irregularidades nas funções e no recebimento dos salários.

Em 2016, a Procuradoria do município encaminhou ao MP-MA somente cópias da resenha do contrato e da publicação do documento no Diário Oficial do Estado (DOE), porque não foi encontrada nenhuma cópia do pregão presencial nos arquivos municipais deixados pela administração anterior.

Sem prestar contas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi feito um aditivo ao contrato, no valor de R$ 7.445.140,20.

Foi apurada, ainda, a celebração de 1.192 contratos precários de contratação de mão de obra temporária pela administração nos anos de 2011 e 2012, ao mesmo tempo da vigência do contrato do município e a Interativa.

Pedidos

Na Denúncia, o MP-MA requer a condenação de Júnior Marreca e Georgevan Santos pelos crimes de desvio de recursos públicos, ausência de prestação de contas e subtração de documentos.

Se condenados, as penas variam de 3 meses a 12 anos de reclusão.

(Informações do MP-MA)

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