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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Operação Reação Adversa desarticula grupo responsável por distribuição e comércio de anabolizantes

A Polícia Federal iniciou, na última sexta-feira (25/10), a Operação Reação Adversa com o objetivo de obter provas e fazer cessar as atividades de organização criminosa, instalada em Aracaju, responsável pela importação, produção, distribuição e comércio de anabolizantes para diversos Estados da Federação.

Policiais federais deram cumprimento a oito mandados de busca e apreensão e a cinco de prisão preventiva, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Sergipe. Eles foram cumpridos nos Estados de Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante de um indivíduo em outubro de 2018, no instante em que tentava despachar, aproximadamente, 60 unidades de anabolizantes por meio de empresa de transporte de cargas.

O aprofundamento das investigações revelou a existência de organização criminosa estruturada em forma de empresa, cujos integrantes possuíam funções específicas, tais como a de adquirentes de fármacos diretamente de fornecedores sediados na China, os receptadores dos produtos no Brasil, os encarregados por manipular e produzir os anabolizantes e, por último, os vendedores.

Como forma de manterem ocultas suas identidades, os integrantes da organização criminosa utilizavam-se de codinomes em suas transações comerciais, bem como criavam perfis em redes sociais, visando o incremento na distribuição dos anabolizantes. Para aumentar seus lucros com a venda ilegal, os investigados adulteravam os produtos vendidos, bem como, enganavam seus “clientes” mediante a troca dos rótulos dos fármacos.

Na cidade de Aracaju, foram localizados imóveis que eram utilizados pelo grupo investigado como “laboratório” e como depósito das substâncias produzidas. Destaque-se que tais produtos possuem sua venda controlada ou mesmo proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Estima-se que o grupo investigado tenha movimentado mais de 1 milhão de reais em, aproximadamente, 18 meses de atuação ilícita.

Os envolvidos responderão pela prática de crimes de contrabando, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

(Informações da PF)

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