Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Operação Dia do Saci combate a disseminação de pornografia infantil pela “internet”

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Operação Dia do Saci combate a disseminação de pornografia infantil pela “internet”

A Polícia Federal iniciou, nessa quinta-feira (31/10), a Operação Dia do Saci, destinada à repressão da produção, armazenamento e divulgação na “internet” de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Dessa vez, praticada por investigado com residência em Florianópolis (SC).

As investigações foram iniciadas há pouco mais de quatro meses, a partir de apuração realizada pela Polícia Federal, que identificou um usuário de “software” de comunicação pela “internet” que transmitiu e recebeu arquivos contendo cenas de sexo explícito com crianças e adolescentes.

Oito policiais federais participaram diretamente da operação, cujo resultado imediato, após diligências de busca em imóvel no norte insular, foi a prisão, em flagrante, de um indivíduo, desempregado, de 38 anos, por possuir mais de 10 mil arquivos com imagens de abuso sexual de menores de idade, armazenadas em celulares, “tablet”, discos rígidos e cartão de memória, material utilizado nas condutas criminosas investigadas e que foram apreendidos nessa operação.

O investigado criou perfil falso em rede social fazendo-se passar por uma adolescente, a fim de induzir adolescentes masculinos a enviar fotografias e vídeos de suas partes íntimas, bem como transacionar mensagens e arquivos ilícitos por aplicativos de comunicação, ocultando sua verdadeira identidade.

O nome da operação faz alusão ao Saci, ser mítico que conseguia ficar invisível para confundir os caçadores, da mesma forma que o investigado ao fazer uso de aplicativos de comunicação pela “internet” não rastreados pela polícia.

A PF segue continuamente realizando ações com o fim de reprimir o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes em todas as suas modalidades.

As penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para os crimes de produção, posse e transmissão desses arquivos ilegais podem, somadas, chegar a 18 anos de prisão.

(Informações da PF)

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