A operação contou com a participação de 75 policiais federais, além de auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e empresas, bem como cinco mandados de prisão e um mandado de afastamento de função pública. As medidas ocorrem nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. As ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal em Patos (PB).
Entenda o caso
A investigação que resultou no início da quarta fase da Operação Recidiva foi iniciada a partir de análise do conteúdo apreendido na segunda fase da operação. A investigação demonstrou que um dos empresários envolvidos (engenheiro) mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado. As licitações fraudadas ultrapassam o valor de 5,5 milhões de reais.
Os crimes envolvidos são: dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de reclusão.
* O nome da operação se dá em razão dos investigados serem pessoas conhecidas pelo vasto histórico de reiteração criminosa, voltando a delinquir mais uma vez.
(Informações da PF)
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