A operação contou com a participação de oito policiais federais, sendo realizado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no município da Serra (ES). No transcorrer do cumprimento, foi localizada parte dos produtos indevidamente desviados pelo suspeito, como celulares, “notebook”, espingardas de pressão e coldres.
A investigação teve início a partir de informação dos Correios, que identificou encomenda em que havia uma etiqueta sobreposta sobre o campo do destinatário com dados de um empregado de uma de suas empresas terceirizadas, que, na época, trabalhava no Centro de Distribuição. Constatou-se, então, que, no período em que este empregado trabalhou no setor, ao menos 77 encomendas foram extraviadas daquele centro.
Como o artifício usado para o desvio das encomendas era sobrepor etiqueta com dados do investigado para que chegassem até a sua residência, a operação foi batizada de Sobreposta, já que uma etiqueta fraudada era sobreposta sobre uma etiqueta legítima.
A particularidade do caso é que, tendo em vista que o Código Penal equipara o empregado de empresa contratada a funcionário público pela apropriação indevida das encomendas o investigado responderá pelo crime de peculato (Art. 312. com o Art. 327., § 1º, do Código Penal), com pena que veria de 2 a 12 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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