A investigação teve início a partir da colaboração premiada feita por executivos da empresa Odebrecht, os quais relataram o pagamento de R$ 1,5 milhão, por meio de Caixa 2, para candidato ao governo do Estado do Pará, nas eleições de 2014. Segundo o depoimento dos executivos, foram realizadas três entregas, nos valores de R$ 500 mil cada uma, nos meses de setembro e outubro de 2014, sendo que o recebimento foi intermediado por um ex-senador da República vinculado ao então candidato ao governo do Estado do Pará.
Durante o trabalho investigativo, foram encontrados indícios de que, pelo menos, um dos pagamentos foi realizado em endereço ligado a parentes do ex-senador da República citado pelos executivos.
Os crimes sob investigação são de falsidade ideológica eleitoral (Caixa 2), formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A investigação iniciou-se perante o Supremo Tribunal Federal, entretanto houve declínio de competência para Justiça Eleitoral em Belém (PA), a partir da confirmação do entendimento sobre a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns em conexão com crimes eleitorais. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém (PA).
O nome da operação faz referência ao recebimento de recursos eleitorais não contabilizados.
(Informações da PF)
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