Policiais federais deram cumprimento a dois mandados de prisão preventiva e a 41 mandados de busca e apreensão em endereços situados no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio do valor aproximado de R$ 76 milhões nas contas dos investigados. Foram concedidas, ainda, medidas cautelares proibindo os investigados de se ausentarem do país.
As investigações, iniciadas em razão de relatório da Controladoria Geral da União (CGU) apontam que a contratação da empresa foi apenas o subterfúgio utilizado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre os anos de 2016 e 2018, mais de cinquenta milhões de reais do órgão. O objeto da contratação foi a aquisição de solução de tecnologia e licenças, voltadas a gerir sistemas informatizados do Ministério do Trabalho e detectar fraudes na concessão de seguro-desemprego.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
(Informações da PF)
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