A Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Seopi), iniciou nessa quarta-feira (18/11), em Mossoró (RN), a segunda fase da Operação Smoke Route, denominada Entreposto, que investiga as atividades de organização criminosa voltada à prática de contrabando de cigarros.
Aproximadamente, 25 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva nas cidades de Mossoró e Serrinha dos Pintos (RN), além de ter sido determinado o sequestro judicial de valores depositados em contas bancárias dos investigados. Dentre os detidos, há um vereador que já havia sido preso, em maio de 2020, pelo mesmo tipo de crime e foi reeleito no pleito eleitoral do último domingo.
A investigação teve início em julho de 2020, a partir da prisão, em flagrante, de um cidadão paulista, de 33 anos, que foi encontrado em um depósito da Orcrim na posse de uma carga avaliada em R$ 2,2 milhões.
As diversas diligências realizadas no curso da investigação permitiram identificar a existência de uma organização criminosa bem estruturada, que agia no transporte naval de cigarros com origem no Suriname (marcas da China, Indonésia e Paraguai), os quais são internalizados de forma clandestina em pontos da costa potiguar e que tem na cidade de Mossoró (RN) um importante entreposto para o posterior transporte a diversos Estados.
Os crimes imputados são os de contrabando qualificado (Art. 334-A, § 1º, IV, CP) e organização criminosa (Art. 2º da Lei 12.850/2013), cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 13 anos de prisão.
O nome Entreposto faz referência ao fato de Mossoró ter despontado nas investigações como importante entreposto para as operações logísticas de transporte e distribuição dos cigarros contrabandeados.
(Informações da PF)
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